quarta-feira, 30 de maio de 2012

COLUNA

O papel da arte na educação

Arte e sociedade estão imbricadas desde que o mundo é mundo, embora a conceituação destas seja posterior às primeiras formas de manifestações sociais e artístico-culturais. Mas qual o papel da arte na sociedade? Seria impossível traçarmos um panorama das diversas formas de manifestações artísticas desde os primórdios até os dias atuais. No entanto, podemos perceber que a arte é resultante dos mais distintos fenômenos sociais e, ao mesmo tempo, pode intervir ou contribuir para a mudança dos rumos de uma sociedade. Tomemos como exemplo as pinturas rupestres produzidas pelos homens primitivos. Muitas retratavam, entre outras coisas, o cotidiano das primeiras sociedades, e principalmente a relação entre o homem e o meio natural, como por exemplo, a representação dos animais que desejavam caçar. Outras expressões da arte, como a Música e a Dança, estiveram inicialmente, ligadas a rituais de passagem, às festas e às celebrações religiosas.

Na Grécia antiga (por volta do séc. VI a.C.), nascia o Teatro, berço da Tragédia Ocidental e que muito mais tarde representaria as cenas do cotidiano nos palcos. Nesta mesma época, os homens gregos cultuavam o corpo através do esporte e utilizavam a arte para desenvolver a mente. Além daquilo que era considerado básico, como ler, escrever, contar, aprender música através de um instrumento e cantar, os jovens de Atenas aprendiam sobre os valores de sua cidade e de sua classe social. Embora uma pequena elite tivesse acesso a isto, já sabiam os gregos da importância da arte para o desenvolvimento de seus cidadãos.

Durante muito tempo, a arte foi (e continua sendo) utilizada para diversos fins: para servir a Igreja, para celebrações diversas, ritos de passagem, para representar os grupos, as nações (a partir do fenômeno dos nacionalismos) ou puramente para fruição das pessoas. Mas qual o papel da arte? Para que fazemos arte? Para que “consumimos arte”? De que forma “utilizamos” a arte em nossas vidas e em nossa sociedade? Mais do que respostas, o objetivo aqui é levantar reflexões sobre a arte e sua relação com a sociedade.

Em pleno século XXI, onde questões de extrema relevância como a saúde e a vida do nosso planeta urgem diante de nós, parece até dispensável ficarmos debatendo ou nos preocupando com a arte. No entanto, acredito que justamente por ser um “produto” sociocultural, a arte precisa ser cada vez mais repensada e vivenciada por todos. Em uma sociedade formada por mais de 7 bilhões de habitantes está ficando cada vez mais claro, a necessidade de revermos nossas atitudes e valores. Em um mundo “moderno”, onde guerras e conflitos, a falta de alimentos, de água potável, de ar puro (em algumas metrópoles) estão presentes em uma sociedade que “adoece” a cada dia, sinto cada vez mais que a arte é muito importante para o mundo. Em um país, onde parte considerável da população não tem acesso à rede de esgotos, onde temos um sistema público de saúde e ensino deficientes e onde as drogas ilícitas tem se tornado cada vez mais presente na vida e no cotidiano de jovens e adolescentes, sinto falta de falarmos em arte e na importância desta frente a este contexto. Cada vez que vejo o noticiário e me deparo com uma cena de violência nas escolas, nas ruas e nos lares, penso no real papel e na importância da arte em nossa sociedade.

Enquanto educador e artista, não consigo pensar arte longe da educação. Elas têm que andar juntas. Talvez seja muito óbvio, e por isso mesmo, ainda não se tenha levado a sério, nem por nós, nem por nossos governantes. Ao longo do período que venho atuando como professor de música, tenho a plena certeza de que a arte, seja a música, a dança, o teatro, artes plásticas e as demais expressões artísticas, precisam fazer parte da formação de todo e qualquer ser humano. Arte não serve apenas para distrair, para divertir. Ela tem papel fundamental, vital, no processo de formação dos indivíduos que constituirão uma nova sociedade.

É através da arte que desenvolvemos a comunicação, a expressão, a relação entre as pessoas e os grupos e toda uma gama de valores necessários à construção do ser humano e de seu meio ambiente. Entre os valores proporcionados pelo ensino-aprendizagem da arte, destaco o desenvolvimento de algo chamado sensibilidade, tão raro e escasso nos dias atuais. Como cidadão e educador, não tenho dúvidas de que se todos os jovens e crianças tiverem a oportunidade de ter o contato com a arte, seja através da música, da dança, da pintura ou do teatro, nós teremos um mundo muito melhor em poucas décadas. Certamente, teremos um cenário social com menos violência, mais tolerância, amor, fraternidade, alegria e mais qualidade de vida. A arte desenvolve a mente, eleva a alma, nos faz crescer, evoluir, compartilhar e nos torna melhores humanos.

Você sabia que em agosto de 2008, o Brasil promulgou a lei 11.769/08 que determina que as instituições de ensino público e privado, devem incluir o ensino de Música em suas classes de nível básico, fundamental e médio? As instituições tiveram, conforme a legislação, três anos, ou seja, até agosto de 2011, para se adaptarem. Neste período, deveriam ter contratado profissionais capacitados, organizado espaços e assim oferecer esta prática que é direito de todos educandos que irão formar nossa sociedade no amanhã. Você sabe o que está sendo feito no país, no estado e em nossa cidade neste sentido? E na escola do seu filho? É papel de todos nós, pais, professores e cidadãos, lutarmos pelo acesso ao ensino-aprendizagem da música e da arte em geral para as novas gerações.

Convivemos nos dias atuais com a drogadição e a violência assolando, sobretudo, a vida de nossos jovens. Os gregos já utilizavam, muitos séculos atrás, a arte para agregar valores aos seus cidadãos. E nós, como utilizamos a arte? Pensar em arte é pensar em educação. E educar através da arte é transformar a sociedade e o mundo em um lugar melhor.



José Daniel Telles
José Daniel é rio-grandino e atua como violonista e educador musical desde 2001. É Bacharel em Música-Violão pela UFPel e Mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural pelo Instituto de Ciências Humanas da mesma Instituição, onde desenvolveu pesquisa inédita sobre o violão pampeano de Lucio Yanel e sua relação com o fazer musical no sul do Brasil. Tem experiência na área de educação musical e em projetos sociais. Participou da operação Carajás do projeto Rondon em 2011, ministrando aulas de música no Tocantins. Atuou como educador musical no Colégio Salesiano Leão XIII. Foi fundador e coordenador do Espaço Musical JD, de 2006 a 2011. É Diretor Artístico do projeto Violões do Sul. Atua como violonista do Latino-América Duo, em parceria com Alexandre Simon. É membro da ANPPOM (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música). Conheça o trabalho de José Daniel em www.jdviolonista.blogspot.com.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Instantâneas: primeiras imagens do Sexta Cover


Enquanto rolava o som, a gente os Fitas iam fazendo fotos de todas as maneiras possíveis. As de celular valem pelo registro e já estavam circulando no Facebook assim que foram tiradas. As melhores imagens a gente posta amanhã, depois de selecionarmos com calma as que mais bem expressam as surpresas e o divertimento de quem passou pelo Espaço Fita. Foi muito legal. Na próxima terça-feira, 29, tem o ensaio aberto. Tem banda? Tem repertório? Quer passar som diante de um público potencial? Aparece lá depois das 20h.




quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sexta Cover, amanhã








Passa  a mão no violão, chama os amigos e vem fazer um som nesta sexta-feira, 25, lá no Espaço Fita Amarela/Mundo Moinho, loja 25 do Figueiras Shopping. É dia de Sexta Cover e o palco é aberto para versões e releituras. Entrada livre, café quentinho e pipoca na hora. Não perde!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

COLUNA


Você tem fome de quê?

Quando estava na escola lembro de ter lido uma crônica do Rubem Alves que, citando Adélia Prado, lembrava de que nada adianta ter a faca e o queijo na mão quando não se tem fome. E quando se trata de leitura ter “fome” é o principal.

Ou seja, de quê adianta ter toda a internet à disposição, sites de compra com variadas facilidades, sites de sebo, se não há a fome, a vontade da leitura? Porém, arrisco a dizer que todo mundo tem esta fome. É uma necessidade vital, assim como a outra fome. E isso parece-me mais evidente quando constato que a Internet – ferramenta cada vez mais usada – é essencialmente leitura. Então, mesmo que em menor escala, você lê, sim!

Se as pessoas têm fome de leitura e têm o hábito – mesmo que virtual – de ler, o que falta para o Brasil melhorar seus números na questão de leituras, digamos, literárias? Chamo aqui outro teórico, Tzvetan Todorov, que em uma recente obra, chamada A Literatura em Perigo, aponta para a cada vez mais crescente mudança (ele se refere à França, mas a reflexão cabe a nós também) dos estudos literários na escola. Segundo ele, na escola a disciplina de Literatura está cada vez uma disciplina de Teoria (e Crítica) da Literatura do que uma disciplina voltada para a Literatura em si, no caso, para a leitura de Literatura. Seria então a Escola “culpada” da falta de leitura no Brasil?

Não me arrisco a ter uma resposta pronta para este questionamento, mas afirmo sem sombra de dúvida de que há leitura para todos os gostos e inclusive Literaturas muito mais interessantes do que os clássicos que dissecamos na Escola – não que estes não sejam interessantes, mas talvez demandem um leitor mais experiente.

Assim, além do privilégio de poder escrever sobre Literatura na Internet – esse fenômeno que ainda não estamos nem a 10% de entender sua complexidade – minha missão por aqui, acredito, é mostrar possibilidades, pontos de vista e clareamentos para aqueles que ainda temem entrar neste maravilhoso campo que é a Literatura. Mas não esperem alguém que irá saciá-los, pelo contrário, aqui o desejo é despertar a fome.





Paulo Olmedo
Formado em Letras-Português, pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Atualmente é mestrando do Programa de Pós-graduação em Letras – Mestrado em História da Literatura, pela mesma instituição. Escreve contos e tem experiência na área do audiovisual e teatro. É dono do blog Vida Irreal (http://www.pauloolmedo.wordpress.com/).

terça-feira, 22 de maio de 2012

Nos bastidores... muito trabalho!

O Coletivo Fita Amarela tem uma equipe fixa pequena, os cinco que tentam dar conta de planejar, divulgar e executar eventos, intervenções, momentos de expressão de arte e cultura rio-grandinas, com o apoio de diversos e dedicados colaboradores. É óbvio que qualquer ação deste grupo contempla minimamente o tanto de coisa boa que a cidade produz, mas é tentativa. As vezes é acerto, as vezes não. É sempre aposta. Fato é que quando a gente se mobiliza para atender a proposta de pelo menos duas atividades por mês, sempre abertas a quem quiser chegar, outras pessoas também se movimentam: para prestigiar, para criticar, para fazer junto conosco ou do seu jeito. É assim que, acreditamos, a vida da cidade ganha em qualidade, quando as pessoas se envolvem e se mexem.

Quando estamos em silêncio e, eventualmente, o blog não tem postagem nova ou nossos flyers virtuais não estão sendo compartilhados nas redes socias, não é porque jogamos a toalha. Estamos planejando, trabalhando para colocar novidades na rua, para criar espaços de apreciação de arte, de discussão e de participação dos rio-grandinos cada vez maiores e fortalecidos. Se estivermos quietos, é caso de desconfirar, de ficar de prontidão. A qualquer momento deve pintar algo novo.

Na semana passada, na terça-feira, tivemos o primeiro Ensaio Aberto no Espaço Fita Amarela/Mundo Moinho. A ideia segue sendo o palco livre para músicos experimentarem seu trabalho com as portas abertas. O clima é de ensaio, o momento é de propor arranjos e composições, fazer ajustes de performance, é de estudo e de preparo. O público que passar por ali, convidado ou não, é bem-vindo e colabora com os sentidos. A resposta ao artista é imediata. Logo as fotos da primeira edição virão para cá.

O Ensaio Aberto acontece quinzenalmente e é intercalado com o Sexta Cover. A proposta do último é um pouco diferente: o palco é livre também, mas nessa oportunidade os músicos guardam o trabalho autoral e apresentam versões, improvisos, releituras de canções de qualquer estilo, ritmo ou tribo. Vale do rock ao samba, do hip hop ao instrumental. O propósito é promover o encontro, estimular o entrosamento musical entre os artistas, criar espaços de conversa e de troca, valorizar a parceria. Os meninos do Fita chamam de Jam...

Nesta quarta-feira o colunista Paulo Olmedo estreia  sua coluna literária, a Letra Amarela, com a promessa de provocar reflexões, de estimular a nossa fome de ler. Na sexta-feira, 25, tem a segunda edição do Sexta Cover, às 20h, no Espaço Fita Amarela/Mundo Moinho. Aparece! Para dar uma canja ou aplaudir os artistas locais que estiverem por lá.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

COLUNA



Correndo o risco

Não lembro bem o exato momento que decidi tomar a figura humana como tema de minhas inquietações em desenho, certamente a minha escolha foi um álibi para permanecer observando as pessoas e me apaixonando pela beleza de suas posturas, de seus gestos e de suas diferenças.

Você pode simplesmente olhar para as belas curvas de uma mulher que atravessa a rua, perceber as marcas do tempo no corpo de um homem velho que joga Damas na Praça Tramandaré ou mesmo reparar uma menininha gordinha que se encaminha para a sua dura aula de Ballet, mas pode ir um pouco mais além e perceber as linhas fantasmas, o quê não está nitidamente expresso, mas teima em dar seus indícios, por conta do transborde da alma de cada um. Ciente dessa imensidão de riquezas no universo dos modelos vivos que me intrigam, humildemente desenho, ou melhor, corro o risco!
Na janela

Pessoas no ônibus


Alisson Affonso
Alisson Affonso nasceu no dia 23 de Abril de 1979, é Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG, cartunista e ilustrador. Desenvolve pesquisas junto aos grupos: Cupins da Gravura e GEA (Grupo de Estudos em Animação da FURG), além de monitoria nas atividades de Desenho da Figura Humana no curso de Artes Visuais - Bacharelado, da FURG. Atualmente é graduando do curso de Letras - Português/Francês (FURG). Foi premiado no Salão de humor de Paraguaçu Paulista, Animarte RJ, Animamundi e Concurso de Tiras humorísticas GAG. Expôs em Saint-Jus-le-Martel-França, Dessinateurs Brésiliens.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Amanhã tem ENSAIO ABERTO

Estréia nessa terça, 15 de maio, mais um novo evento do Coletivo. O ENSAIO ABERTO será um espaço para ensaios em formato acústico para bandas e artistas locais apresentarem e compartilharem seus trabalhos desde a concepção.
Este evento acontecerá quinzenalmente no palco da Mundo Moinho Produções Artísticas sempre às 20h, e como todos os eventos do Coletivo Fita Amarela, a entrada é franca.

PRESTIGIE A ARTE LOCAL!!!

Realização: Coletivo Fita Amarela e Coletivo Smokestack Ten
Apoio: Mundo Moinho Produções Artísticas

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sexta Cover: amanhã tem!

É amanhã! Uma galera vai se juntar para fazer os covers mais clássicos que a gente conhece. Diversão na certa! A entrada é livre lá no Espaço Fita/ Mundo Moinho. Todo mundo lá!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

COLUNA



Nascendo feliz
Logo após o convite para escrever mensalmente sobre Educação aqui no Coletivo Fita Amarela, e as delícias que vieram com essa perspectiva, era necessário pensar em um nome para a coluna. Parte complicada! Penso que o nome é a identidade da coluna. É a capa. O primeiro parágrafo, aquele em que o leitor entra na narrativa ou a abandona. Eis que várias e várias ideias surgiram, mas uma, em especial, sussurrava ao meu redor: “Escondido Fazendo Fita”, aquele trecho de Pro dia nascer feliz, do Cazuza.

Já que ele falava comigo, fomos ter um diálogo: coloquei a música e percebi que bem nesse trecho a solidão se fazia presente. A solidão gritava silenciosa ali. Achei que talvez pudesse ser meio contraditório falarmos de educação e a solidão estar representada. Logo a educação, que segue a premissa do coletivo, do não se fazer sozinha. Mas em seguida, o nome da música - Pro dia nascer feliz - soou como um grito de esperança para nós professoras e professores que insistimos deliciosamente no ato de educar. Que insistimos no ato de educar neste mundo , por vezes, tão mal educado.

Pensei que se eu tirasse o ‘escondido’ a solidão estaria desfeita. Justamente o que fiz, com toda a licença que me é permitida, deixei o ‘escondido’ com o Cazuza e fiquei com o ‘Fazendo Fita’. Remeti, então, simbolicamente, ao nome do blog e ao dia que precisava – precisa – nascer feliz. Mas foi além... As fitas começaram a aparecer com vários intertextos, em vários espaços: as ‘fitas’ que Bentinho procurava para prender as tranças de Capitu, em Dom Casmurro, as ‘fitas’ de Narizinho, do Monteiro Lobato, as ‘fitas’ da Menina bonita do laço de fita, da Ana Maria Machado, as ‘fitas’ que Chico Buarque usa para fitar os olhos em alguém, as ‘fitas’ que calam as vozes quando envolvidas à boca, as ‘fitas’ que libertam o presente do seu embrulho, as ‘fitas’ que envolvidas pelo laço, unem, as ‘fitas’ que quando atadas em um nó, prendem...

Assim, o Fazendo Fita vai ser o espaço de atarmos e desatarmos as fitas da educação. As fitas explícitas e as fitas implícitas em nosso currículo na\da escola. O Fazendo Fita vai ser o espaço de sentirmos a educação com todas as metáforas que ela nos pede: olhar com a boca, falar com os ouvidos, tocar com os olhos e cheirar com a pele.

Que teus dias nasçam sempre, sempre felizes!



Rita Germano
Professora, leitora, escritora e amadora. Roteirista - não praticante - da sua vida. Mas, para o mundo acadêmico, é mestranda em Educação pelo PPGE- FURG, especialista em Leitura e Produção Textual pela UFPel, licenciada em Letras  pela Furg. Coordenadora do Polo de Apoio Presencial de EaD de São José do Norte e Coordenadora de Projetos na Secretaria Municipal de Educação e Cultura de São José do Norte.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Primeiro Fita Amarela apresenta

Clima acolhedor e pocket show intimista

Espaço Fita Amarela e Mundo Moinho



















Integrados, o Espaço Fita Amarela e a Mundo Moinho, criaram um clima acolhedor aos convidados do coletivo na noite da última segunda-feira, 7. A ideia era mostrar aos amigos o que já conseguimos realizar, do final de 2010 para cá, apresentar os novos projetos e os novos Fitas, antes do pocket show do André Azambuja, o Deh. Além da voz e do violão, o Deh trouxe o amigo e músico Rodrigo Arvoredo para dividir o palco. Os dois fazem parte da banda Ovelha Nuvem, que tem recém um ano de formação. Apresentaram canções autorais de excelente qualidade. Quem perdeu, em breve terá outras oportunidades de conferir o talento e a poesia dos guris.

Olha só o que já fizemos e as fotos da noite:


Bruno Pires conta a história do Fita.

Deh Azambuja e Rodrigo Arvoredo, da banda Ovelha Nuvem.



Time de peso: colunistas do Fita Amarela

Em 2012, o Fita Amarela conta com um time de colaboradores que inauguram a série de colunas no blog a partir desta quarta-feira, 9. Quem dá o pontapé inicial às colunas é a Rita Germano. Acompanhe!

Conheça nossos colunistas:



Rita Germano
Professora, leitora, escritora e amadora. Roteirista - não praticante - da sua vida. Mas, para o mundo acadêmico, é mestranda em Educação pelo PPGE- FURG, especialista em Leitura e Produção Textual pela UFPel, licenciada em Letras  pela Furg. Coordenadora do Polo de Apoio Presencial de EaD de São José do Norte e Coordenadora de Projetos na Secretaria Municipal de Educação e Cultura de São José do Norte.


Alisson Affonso
Alisson Affonso nasceu no dia 23 de Abril de 1979, é Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG, cartunista e ilustrador. Desenvolve pesquisas junto aos grupos: Cupins da Gravura e GEA (Grupo de Estudos em Animação da FURG), além de monitoria nas atividades de Desenho da Figura Humana no curso de Artes Visuais - Bacharelado, da FURG. Atualmente é graduando do curso de Letras - Português/Francês (FURG). Foi premiado no Salão de humor de Paraguaçu Paulista, Animarte RJ, Animamundi e Concurso de Tiras humorísticas GAG. Expôs em Saint-Jus-le-Martel-França, Dessinateurs Brésiliens. 



Paulo Olmedo
Formado em Letras-Português, pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Atualmente é mestrando do Programa de Pós-graduação em Letras – Mestrado em História da Literatura, pela mesma instituição. Escreve contos e tem experiência na área do audiovisual e teatro. É dono do blog Vida Irreal (http://www.pauloolmedo.wordpress.com/).



José Daniel
José Daniel é rio-grandino e atua como violonista e educador musical desde 2001. É Bacharel em Música-Violão pela UFPel e Mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural pelo Instituto de Ciências Humanas da mesma Instituição, onde desenvolveu pesquisa inédita sobre o violão pampeano de Lucio Yanel e sua relação com o fazer musical no sul do Brasil. Tem experiência na área de educação musical e em projetos sociais. Participou da operação Carajás do projeto Rondon em 2011, ministrando aulas de música no Tocantins. Atuou como educador musical no Colégio Salesiano Leão XIII. Foi fundador e coordenador do Espaço Musical JD, de 2006 a 2011. É Diretor Artístico do projeto Violões do Sul. Atua como violonista do Latino-América Duo, em parceria com Alexandre Simon. É membro da ANPPOM (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música).

sábado, 5 de maio de 2012

Fita Amarela apresenta novos projetos

O Coletivo Fita Amarela tem um monte de novidades para contar. Para começar, já temos um lugar para concentrar nossos esforços, onde a partir de agora vamos fazer nossas reuniões de planejamento, organizar nosso trabalho e nossos registros: o Espaço Fita. Fica no segundo piso da Mundo Moinho, no Figueiras Shopping. Estamos integrados à Mundo Moinho, que não por acaso é o local de trabalho do Bruno Pires, o "cabeça" do coletivo. Nossos eventos quinzenais serão realizados no mini-bar, como definiu o novo integrante da equipe André Azambuja, o Deh.

A equipe mudou. E aumentou. Desde que começamos, permanecem tocando adiante a proposta do Fita os quatro: Bruno Pires, Andréia Pires, Bruno Mariano e Mônica Reguffe. Acabaram de chegar, cheios de boas ideias, a Fernanda Cadaval e o André Azambuja. Agora somos seis. Além dos fixos, podemos contar com um time de colaboradores pra lá de comprometidos e criativos, que atuam em duas frentes: nos eventos e nas colunas.

Como assim, colunas? Outra novidade. A partir do mês de maio, quatro profissionais experientes e atuantes na cena cultural da cidade engrossam o caldo Fita Amarela, tratando de temas como educação, literatura, arte e cultura em geral, todas as quartas-feiras. Esse time promete crescer, principalmente para termos condições de dar visibilidade a outras expressões artísticas da terrinha.

Produzido em parceria com o Cine Dunas Cidade, o projeto Toca Fita, que divulga por evento o trabalho autoral de dois artistas/duas bandas locais, terá continuidade. Estão previstas duas novas séries de atividades musicais, todas com entrada livre: o Ensaio Aberto e a Sexta Cover. Mas sobre esses últimos a gente dá notícia na próxima segunda-feira, 7, a partir das 20h, lá no Espaço Fita.

É que nós queremos começar em grande estilo, sabe? Apresentando os projetos novos, explicando os motivos para acreditarmos nesse trabalho que o grupo faz sem fins lucrativos, pensando em colaborar com o crescimento cultural da cidade, que a gente entende só ser possível juntando esforços, com envolvimento coletivo. É um movimento paralelo à necessária atuação dos poderes que têm o fomento à arte e à cultura locais por obrigação e norte, obviamente.

Ficou interessado no que o coletivo faz? O convite está feito: pode chegar. Leva os amigos. Vamos lançar projetos e mostrar o que fizemos de 2010 para cá. E depois, música boa com violão e voz do novo Fita Deh Azambuja.

SERVIÇO
O que: Fita Amarela Apresenta: novos projetos e Deh Azambuja, violão e voz
Quando: segunda-feira, 7 de maio, às 20h
Onde: Mundo Moinho & Espaço Fita, loja 25 do Figueiras Shopping
Entrada livre